segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Arte ajuda a transformar a vida de deficientes visuais

Marta Gil entrevista Ana Carmen Nogueira, artista plástica especializada em educação especial com ênfase na área de deficiência visual.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

La palabra corporizada

II Seminário Internacional de Educação Estética - Entrelugares do Corpo e da Arte - UNICAMP
Resumo da Palestra de Luis Porter
La capacidad creativa está íntimamente relacionada con las formas en que el cerebro procesa y archiva el lenguaje. Las metáforas y sus etimologías son nuestras huellas del pasado, el DNA de nuestro pensamiento. La neurociencia ha hecho descubrimientos relevantes acerca de cómo funciona nuestro cerebro lingüísticamente demostrando que toda persona utiliza un registro particular determinado por la oferta de metáforas que ha acumulado a lo largo de la vida orientando los caminos de su imaginación. La idea de que los conceptos están enraizados físicamente, contrasta con la idea del racionalismo que sostiene que los conceptos son abstracciones descorporizadas, completamente separadas del sistema motor sensorial. Esta nueva forma de ver al lenguaje, abre una nueva conceptualización del cuerpo humano. Integrando los hallazgos de la ciencia con la dimensión artística de las metáforas, damos un paso adelante para estimular un pensamiento y una visión poética en la educación.




Luis Porter, em sua palestra recomendou o documentário-  Granito de Arena de Jill Freidberg

Que é Morabeza!?: Do outro lado da ilha.

Que é Morabeza!?: Do outro lado da ilha.
Fabiano nos mostrando as belezas de Cabo Verde

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Anna Marie Holm

Anna Marie Holm inicia sua fala no II Seminário Internacional de Educação Estética – Entrelugares do Corpo e da Arte dizendo:

“Como é complicado falar de artes com as crianças!”

Entrega um envelope de papel branco para todos da platéia e pede para que coletamos ar.

Barulhos, risos, sopros. Coletamos o ar e formamos uma montanha de expirações.

Abaixo segue minhas anotações de sua palestra.

Como é complicado falar de arte.

Quantas coisas temos por aí?

Materiais simples.

As crianças pequenas criam com materiais simples.

Pode parecer complicado, mas as coisas vão se descomplicando. É preciso descomplicar.

Use tudo o que encontrar. Use tubos de PVC, tubos de papelão, vá coletando coisas e colocando dentro dos canos. Neste processo já terá várias questões. E estas são questões de arte.

Assim, as crianças desenvolvem novas linguagens artísticas.

Pegue bolsas de papel de lojas, coloque várias coisas dentro. Dê lápis para eles pintarem. Deixe-os livres, corpos em movimento.

Ofereça papel para escutarem o vento. Correr para cima e para baixo e escutar o som do papel. Isto é muito importante.

Instale papeis nas árvores. O que mais precisa?

Deixe voar.

Assim as crianças fazem muitas perguntas. Elas fazem muitas perguntas porque estão se movimentando.

Quando a atividade de arte começa?

Muitas vezes dizemos para que eles esperem, mas eles já começaram. O interesse pode estar antes daquele momento que falamos que deve começar. As crianças usam o corpo e vão explorando.

E quando a atividade de arte acaba?

Para mim ela continua, assim como para as crianças. Quando vão ajudar a limpar os pincéis eles continuam a experimentar.

Eu aprendo a trabalhar com as crianças. Não se pode dizer o que é uma atividade artística. Eles estão constantemente fazendo experiências. Quando se oferece tempo para a experiência artística elas não terminam.

Usamos sempre o corpo. Corpo em movimento. Corpo na pintura, pintura no corpo.

Todos os dias eu procuro um novo espaço para explorarmos. Observo o que aquele espaço pode nos oferecer e o que podemos fazer nele. Nunca digo para começarem.

Penduro coisas com elástico nas árvores e eles começam a pesquisar. As crianças usam a arte como brincadeira e não param de pesquisar, de criar oportunidades. Conectam coisas malucas juntas e aprendem junto com arte.

As crianças vivem a arte, usam a arte para tudo e descansam com arte. A arte faz parte da vida. Interagem no espaço com muita poesia.

Usam o espaço para fazer lindos experimentos. Fazem experiências com espaço e com equilíbrio. Tudo sem complicação. O espaço nos oferece tudo, as relações são criadas nos espaços. Usamos a natureza com arte.

Qualquer lugar pode ser um novo local de arte. Podemos coletar folhas e jogá-las em um plástico transparente e deitarmos na grama sob o plástico como uma cabana para observar o que aconteceu.

Não digo às crianças quando acabou a atividade de artes, são elas que resolvem. Eles sempre desenvolvem outra atividade pois estão rodeados de idéias.

II Seminário Internacional de Educação Estética – Entrelugares do Corpo e da Arte - UNICAMP, 27 de agosto de 2010