segunda-feira, 23 de agosto de 2010

UDESC promove VI Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Arte e Inclusão em 30 e 31 de agosto



Informações retiradas do  portal do Centro de Artes da UDESC


Nos dias 30 e 31 de agosto, será realizado o  "VI Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Arte e Inclusão” no Auditório Bloco Amarelo dias 30 e 31 de agosto no Auditório do Bloco Amarelo do Centro de Artes da UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina).  O evento é uma atividade do grupo de pesquisa de mesmo nome, vinculado ao CNPq. O grupo tem atuação constante no ensino de graduação e pós-graduação, e vem somando esforços no sentido do estudo das diversas dimensões da inclusão.

De acordo com os organizadores, o "VI Encontro do Grupo de Pesquisa Educação, Arte e Inclusão"  reflete as pesquisas desenvolvidas pelo grupo nos campos da Educação Inclusiva, da Arte e da Tecnologia, temas que perpassam diversas experiências, de pesquisa, de extensão e de ensino. " Esperamos que o conjunto da produção apresentada em forma de mesas de debate e de apresentações de trabalhos possa ativar novas trocas e fomentar novas descobertas para todos os participantes", destacam.
PROGRAMAÇÃO
-30 de agosto:
Mesa de abertura - 8h00
Mesa 01 - 8h30 - DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, CURRÍCULO E INCLUSÃO: RESULTADOS DE PESQUISAS
Dra. Marcia  Pletsch - UFRJ
Dra. Geovana M. Lunardi Mendes - UDESC
Mesa 02 - 10h30  - RECURSOS TECNOLÓGICOS DE INCLUSÃO: EXPERIÊNCIAS COM APLICAÇÃO DE SOFTWARES E MÚSICA
 Dra. Marilena do Nascimento (musicoterapeuta da AACD- São Paulo )
 Dra. Dolores Tome (UNB)

Mesa 03 - 14h30 – TECNOLOGIA E INCLUSÃO: TRAJETÓRIAS A PARTIR DA EDUCAÇÃO E DA ARTE
Dra. Fernanda Chagas Schneider – NIEE – UFRGS
Dra.Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva – UDESC
Mesa 04 -16h:30 – PRODUÇÃO DE MATERIAIS PARA CEGOS, UM PERCURSO A PARTIR DA ARTE
Msc. Adriane Cristina Kirst - UDESC e   Msc Ana Carmen Franco Nogueira –  Universidade Mackenzie
18h00 Lançamento de livros
-31 de agosto:
Mesa 05 - 9h00 - INFÂNCIA, EDUCAÇÃO E INCLUSÃO NA CONTEMPORANEIDADE
Dra. Maria Carmen Silveira Barbosa – UFRG
Dra. Gabriela Brabo - UFRGS
Dr. Altino José Martins Filho
Coordenação: Dr. Lourival José Martins Filho
Mesa 06 -14h00 – PESQUISAS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PERCURSOS DIFERENCIADOS
Dra. Adarzilse Mazzuco Dallabrida
Dra. Rosalba Garcia
Dr. Rodrigo Rosso
16h30 - Comunicações

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Egito Antigo


Esta é uma reflexão sobre o atendimento de jovens com deficiência visual em um ateliê de artes. O ateliê funcionava em parceria com o Projeto AcessoCentro Brasileiro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual na cidade de São Paulo, Brasil.

A cada semestre, buscávamos um tema ou um desafio que instigasse a curiosidade, o processo criativo e a abertura de novas possibilidades e caminhos. A questão da mortalidade surgiu pela grande dificuldade que os jovens tinham nas relações intersubjetivas, pelo seu isolamento e pelo sentimento de desolação diante da morte. A perda de entes queridos, principalmente avós para esse grupo de pessoas, mostrou-se muito sofrida.

Desses nossos encontros surgiram questões sobre especificidades da pessoa com deficiência visual, que fomos reencontrar levantadas por Morin em relação aos seres humanos em geral, como as seguintes: Como a arte poderá auxiliar na construção do sujeito e na sua reconstrução no mundo complexo? Como oferecer acesso às informações e conhecimentos do mundo à pessoa com deficiência visual? Como essas pessoas percebem essas informações e têm a possibilidade de articulá-las e organizá-las?

O Egito no ateliê de artes

Iniciamos nosso trabalho sobre o Egito Antigo estudando seus símbolos, representações e idéias. Nestas relações íamos descobrindo que devemos nos questionar sobre nossos conhecimentos, pois como diz Morin (2000), nele sempreum risco de erro. Nosso conhecimento está inserido dentro de uma cultura, idéias e crenças, e ao estudarmos uma outra cultura, devemos contextualizá-la geograficamente, historicamente e socialmente.

Os hieróglifos foram apresentados em desenho ampliado, recortados e imantados para melhor manipulação e descoberta das peças. Cada símbolo era estudado e trabalhado em desenho que era feito na cartolina sobre uma placa de borracha, com lápis de diferentes níveis de dureza.

A história de Rá, dentro dos símbolos usados pelos antigos egípcios para resolver a questão da morte e a proteção daquele que morria, foi a história que mais mexeu com o imaginário de nossos alunos. Foi uma maneira bastante interessante de se pensar no ciclo solar em relação ao ciclo da vida. É o sistema circular do qual Morin fala, onde somos todos produtos de uma reprodução biológica, tornamo-nos produtores e reprodutores do processo.

Além disso, para aqueles que nunca enxergaram, foi um adicional poético para se compreender como observamos o movimento diário do sol a partir da Terra.

As múmias

Cada aluno fez sua própria múmia. A proposta de fazer uma múmia era a de homenagear alguém.

Ao explicarmos como era uma múmia, utilizamos o próprio corpo do aluno e o colocamos deitado no chão com os braços cruzados no peito. Estudamos como era feito o processo de mumificação e partimos para a elaboração da múmia em argila e as bandagens de gesso.

Viagem do Sol

Os egípcios acreditavam que o sol simplesmente não se punha a cada noite, mas de fato morria e renascia ao amanhecer. O Faraó morto seguia a viagem do sol pelas doze horas da noite para alcançar a vida após a morte. O seu barco se movia no centro do rio. Havia desertos e cobras. Demônios tentavam parar o barco. Várias divindades ofereciam ajuda no caminho. Na décima segunda hora final, o faraó renascia na vida após a morte, e o sol aparecia ao amanhecer como um besouro solar.

Os alunos estudaram que o corpo do morto era colocado em um sarcófago, e que seus órgãos iriam para jarras canópicas. Mas para alcançar a vida após a morte, teria que ser feita uma perigosa viagem pelo submundo.

Este texto foi retirado do livro:

NOGUEIRA, Ana Carmen F. Aprendizagem significativa no ateliê de artes para pessoas com deficiência visual. In: MASINI, Elcie F. Salzano; PEÑA, Maria de Los Dolores J.. Aprendendo Significativamente: uma construção colaborativa em ambiente de ensino presencial e virtual. 1ª Edição São Paulo: Vetor, 2010. p. 103-112.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A Fish With A Smile (Very Touching Cartoon)




"A Fish with a smile", de C. Jay Shih, Alan I. Tuan e Poliang Lin, com música de Chien-ci é um curta de Taiwan baseado em uma história infantil sobre um peixinho sorridente e um senhor solitário, de Jimmy Liao.
Ganhador do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2007.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

3o. Caderno de Textos Diálogos entre Arte e Público - 2010

 3o. Caderno de Textos Diálogos entre Arte e Público - 2010

SUMÁRIO
Apresentação Marcio Almeida
Apresentação Regina Buccini
Por que todos os caminhos são da rainha de copas EDITORIAL Anderson Pinheiro

ACESSIBILIDADE CUTURAL: ABRINDO TRINCHEIRAS
01 A acessibilidade de alguns espaços expositivos de Porto Alegre – Ações e Conquistas
GABRIELA BON
02 Democratização do acesso aos museus - apontamentos sobre ações e políticas públicas para acessibilidade cultural
FLÁVIA PALOMA CABRAL BORBA
03 Repensando a acessibilidade em museus - a experiência do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo
MILENE CHIOVATTO; GABRIELA AIDAR; LUIS ROBERTO SOARES; DANIELLE AMARO
04 O galo inacessivel - da arte e do dever de agradar
SONIA MARQUES
05 Acessibilidade e Comunicação Sensorial nos Museus e Espaços Culturais - novos desafios para a mediação cultural
VIVIANE PANELLI SARRAF

CAMINHOS PARA INCLUSÃO
06 Audiodescrição - um novo recurso de mediação e acessibilidade cultural
ALEXSANDRA LEITE
07 Uma imagem e mil e uma palavras - audiodescrição de obras de arte a deficientes visuais à luz da gramática do design visual
MARISA FERREIRA ADERALDO
08 Arte, educação e inclusão - orientações para audiodescrição em museus
FRANCISCO JOSÉ DE LIMA; PAULO ANDRÉ DE MELO VIEIRA; EDILES REVORÊDO RODRIGUES; SIMONE SÃO MARCOS PASSOS
09 Como vemos a cegueira - algumas respostas: umas boas, outras não
JOÃO VICENTE GANZAROLLI DE OLIVEIRA
10 A Arte e o Perceber- a experiência do Ateliê de Artes para Pessoas com Deficiência Visual
ANA CARMEN FRANCO NOGUEIRA
11 Aprender para ensinar - a mediação em museus por meio da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
CIBELE LUCENA; JOANA ZATZ MUSSI; DAINA LEYTON
12 A inclusão de públicos especiais em museus - o Programa Educativo para Públicos Especiais da Pinacoteca do Estado de São Paulo
AMANDA FONSECA TOJAL; MARGARETE DE OLIVEIRA; MARIA CHRISTINA DA SILVA COSTA; SABRINA DENISE RIBEIRO
13 Educação profissional de síndrome de down no Instituto Inhotim: fundamentos para mediação inclusiva em arte contemporânea
LARA CERES DE CARVALHO LOPES
14 Projeto FotoLibras

MEDIAÇÃO CULTURAL PROMOVE QUE TIPO DE ACESSIBILIDADE?
15 Arte-educação e as rosas - dialogando com as práticas pedagógicas e a formação dos professores
AMÉLIA GARCIA
16 Arte, cotidiano e cultura visual - perspectivas de uma arte/educação dialógica
FERNANDA MÉLO; MARIA JULIANA SÁ
17 Mecanismos de mediação da obra de arte - possibilitando experiência ou ampliando o acesso à informação?
SIMONE FERREIRA LUIZINES
18 Criança pequena e museu - uma relação possível (e desejada)
MARIA ISABEL LEITE
19 Observar e compreender: a mediação cultural enquanto registro de uma presença vitalícia no mundo
ANDERSON PINHEIRO SANTOS

DISSEMINANDO CULTURA
20 Projeto “Música na Escola” - acesso à educação e à cultura musical
ÁLVARO HENRIQUE BORGES
21 Digitalización de danzas folklóricas peruanas en Buenos Aires - los migrantes como “archiveros” del arte
MAG. SILVIA BENZA

ACESSANDO AS MEMÓRIAS DO DIÁLOGO ANTERIOR (2009)
22 A mediação e os educadores - reflexões sobre ações coletivas que tentam legitimar um processo
REJANE GALVÃO COUTINHO
23 Aprendizes da arte, mediadores e professores - olhares compartilhados?
MIRIAN CELESTE MARTINS

24 RESUMOS

25 PERFIL DOS COLABORADORES

II Seminário Internacional de Educação Estética: Entrelugares do corpo e da arte

Entrelugares do Corpo e da Arte tem como objetivo promover o encontro de pesquisadores do campo da educação estética e somática, educação física, artistas, filósofos, terapeutas, educadores e estudantes interessados em apresentar suas experiências e reflexões, possibilitando o debate entre lugares, sejam estes provindos de diferentes áreas do conhecimento, de atuação ou de espaços geográficos distintos.

Palestrantes Convidados

• Anna Marie Holm (Danish Association of Visual Artists / Dinamarca)
• Carlos Martins (UNESP / Rio Claro, SP, Brasil)
• Ciane Fernandes (UFBA / Salvador, BA, Brasil)
• Graham Price (Waikato University - Faculty of Education / Nova Zelândia)
• José Antonio Lima (Projeto Oficina do Movimento / Campinas, SP, Brasil)
• Leyla-Claire Rabih (Théatre Dijon / França)
• Luis Porter (UAM-X - Universidad Autónoma Metropolitana - Xochimilco, Mexico)
• Marco Antônio da Silva Ramos (Depto. Música - ECA - USP / São Paulo, SP, Brasil)
• Petrucia Nóbrega (UFRN / Natal, RN, Brasil)
• Roberto Gambini (IAAP-International Association for Analytical Psychology / São Paulo, SP, Brasil)
• Stela Barbieri (Instituto Tomie Otake / São Paulo, SP, Brasil)

Vídeopôster:
Programação Videopôsteres
SESSÃO 4 - EDUCAÇÃO FORMAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL

Mediador: Carla Morandi
Mesa 1:
  • O mestre que aprende - Rose Helena Reyes - UNICAMP SP Escola Via Magia BA
  • Nosso Corpo Humano - Julia DIp Purm - Escola Viva - SP
  • Na estética do vento - Andrea Desiderio, Ivania Marques - Escola do Sítio - SP
  • CEBRAV - Um Olhar Sobre a Dança - Laís Pereira Borges – UFG – GO
  • Gotículas de água suspensas no ar - Ana Carmem Franco Nogueira - Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP
  • A história é de quem: Escola Castanheiras - José ModestoSilvia Letícia de Andrade, Tatiana Fecchio Gonçalves, Thiago Cavalcante - UNICAMP - Escola Castanheiras - SP
  • Possibilidades do ensino de arte no ifes - Luciana Lima Batista, Verônica da Silva Cunha Cavati - UNICAMP - PUC-SP
http://www.fe.unicamp.br/siee/apresentacao.html



 

 

domingo, 1 de agosto de 2010

A Maior Flor do Mundo | José Saramago


De Saramago para todos nós.
"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obirgatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"
José Saramago